Gig Economy: como beneficiar sua vida profissional com o novo modelo de trabalho

Gig Economy: como beneficiar sua vida profissional com o novo modelo de trabalho

As ferramentas mudaram, e com elas, os formatos de trabalho e os modelos de negócios. Para atender as novas necessidades dos profissionais e das empresas, surgiu a Gig Economy.

Como um bom exemplo das mudanças na economia mundial, a Economia Gig ou Gig Economy representa um sistema mais flexível de trabalho que possibilita mais liberdade de contratação para as empresas e de escolha para os profissionais, principalmente para os que trabalham no ramo tecnológico, setor amplamente atingido.

Veja o que mudou com o novo modelo e como ele pode influenciar sua vida profissional:

A Adzuna explica: o termo gig em inglês é utilizado com diversos sentidos. Entre eles, “qualquer trabalho temporário ou casual” (fonte: Urban Dictionary). E é com esse significado que ele se aplica no mercado de trabalho.

O formato de Gig Economy trata-se da contratação de funcionários a curto prazo para projetos específicos que vão durar apenas determinado período de tempo. A remuneração é determinada previamente ou baseada em performance, de acordo com os resultados atingidos pelo profissional.

O conceito não é novo, mas tem se reformatado para atender as novas demandas do mercado. E a tendência é de crescimento. Em pesquisa realizada pela Intuit, estima-se quemais de 40% dos profissionais nos Estados Unidos trabalharão de acordo com a Gig Economy até 2023.

Flexibilidade é a palavra de ordem

A personalização de serviços e produtos expandiu expressivamente com o advento de ferramentas que possibilitam expôr pessoas a soluções cada vez mais alinhadas a seus desejos e necessidades individuais. A exemplo de empresas como o Uber e o Airbnb, que oferecem plataformas (teoricamente) controladas pelos usuários, é fácil observar a tendência. São os profissionais estabelecendo seus próprios horários, escolhendo os projetos que satisfazem suas expectativas e administrando seus horários e ritmo de trabalho.

É a economia dos freelancers e nômades digitais. Nesse modelo, os profissionais se adaptam a projetos escolhidos a dedo, enquanto as empresas conseguem contratar talentos específicos para necessidades específicas. É uma forma de manter um nível alto de assertividade e produtividade no time.

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Além da independência da contratação, a Gig Economy permite liberdade também geográfica. Muitos profissionais são mais produtivos em ambientes menos corporativos. Por isso, a possibilidade de trabalhar home-office ou mesmo de um café no bairro onde mora é grande atrativo, além de estimular a criatividade, afinal, o ambiente de trabalho é grande influenciador do rendimento de um profissional.

Além dos fatores já mencionados, a Gig Economy também permite:

1. Melhor gerenciamento do tempo para a realização de projetos pessoais, o que favorece a realização profissional.

2. Diversidade de experiência, afinal, você  escolhe exatamente com o que deseja trabalhar.

Mas é preciso ter muita atenção aos detalhes e cuidado na administração da carreira, já que a renda e o sucesso no mercado dependem unicamente da sua busca e manutenção das oportunidades.

O que a Gig Economy representa para o mercado

Profissionais concentrados em áreas rurais ou mais afastadas dos centros urbanos, por exemplo, têm seu alcance a oportunidades de trabalho ampliadas com o avanço tecnológico e modelos de contratação flexíveis como o da Economia Gig, o que beneficia o movimento do mercado.

Mas não são apenas os moradores de fora dos centros urbanos que se beneficiam. A lógica de flexibilidade dos novos profissionais no mercado de trabalho, independente de sua localização, é atendida por essa mudança de comportamento da economia. Isso porque a geração mais recente tem mais facilidade de adaptação à troca de empresas e funções, por exemplo, porque estão acostumados às contantes e rápidas alterações do mundo digital. Buscando a satisfação pessoal, não se limitam à estabilidade e estão mais propensos a priorizar projetos nos quais tenham real interesse e não “apenas trabalhos”.

Para as organizações, a Gig Economy também é uma forma de cortar custos ao mesmo tempo em que potencializa seus times. Com freelancers trabalhando de qualquer lugar, as empresas têm a opção de operar em escritórios reduzidos e diminuir custos com impostos e benefícios dos empregados.

E mais do que profissionais em busca de boas oportunidades, o formato de recrutamento também tem se diversificado devido ao modelo. Preocupados em investir tempo para que o resultado de projetos seja expressivo, tornou-se comum recrutadores entrarem em contato direto com profissionais após a análise de seus portfólios ou perfis em redes sociais, em detrimento do tradicional envio de currículos.

A Economia Gig é bastante conveniente para profissionais autônomos e freelancers, mas requer organização detalhada de todos os fatores que abrange, desde o gerenciamento das finanças até a disposição dos seus materiais de escritório em sua mesa de trabalho para que estejam sempre ao alcance. Ter total controle da carreira e rotina de trabalho é grande responsabilidade, principalmente quando falamos de um modelo relativamente instável. Não há salário fixo ou garantia de estar empregado(a) após a finalização de um projeto, por exemplo.


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5 Comentários

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  • Concordo consigo. O mundo está mudando constantemente.. o que nos precisamos de fazer é seguir as mudanças.. 🙂 a nossa vida profissional pode ser afectada por muitas coisas, por isso precisamos bom planejamento – por exemplo agendas digitais. Eu, pessoalmente utilizo o Kanban https://kanbantool.com/pt/- controla a minha vida profissional e ajuda lidar com prazos.Recomendo!

    Margo Responder
    • Obrigado pela sugestão Margo! Vamos conferir a ferramenta 😉

      Escola Brasileira de Games Responder
  • Gig economy nada mais é do que fazer o famoso “bico”, ou seja, pequenos trabalhos ocasionais sem vínculo empregatício. A única diferença agora é que existe uma plataforma digital intermediária que cobra uma porcentagem de cada bico (“gig”) que você faz. Enfim, ela não representa nenhum avanço, é só um reflexo do aumento da informalidade.

    Apesar das plataformas venderem um mundo cor de rosa, a realidade é bem diferente. Quem realmente consegue se manter com bicos digitais é uma minoria, é uma exceção. Estas plataformas funcionam quase sempre com o modelo de leilão reverso, onde fica com o trabalho quem cobra menos. É a famosa corrida para o fundo do poço.
    Sou freelancer no meu tempo livre. Falo com tranquilidade.

    Renan dos Santos Responder
    • Sim Renan. É fato que tudo está mudando, e para entender o “jogo” é super importante acompanhar temas como esse. Esperamos que tudo se converta e mais e melhores oportunidades para as próximas gerações.

      Escola Brasileira de Games Responder
  • Pingback: Economia Compartilhada: Gig Economy e a Cultura da Inovação

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