Narrativas em videogames: as novas formas de se contar histórias

Narrativas em videogames: as novas formas de se contar histórias

Desde as primeiras gerações, estúdios e produtores buscam entrelaçar cada vez mais as narrativas em videogames com a jogabilidade para aumentar o potencial imersivo dos jogos

A utilização das narrativas em videogames aumenta a identificação ao apresentar personagens e cenários cativantes, além de conflitos que despertam a curiosidade e têm algo a dizer. São esses detalhes que fazem com que os jogadores queiram completar cada quebra-cabeça e descobrir todos os mistérios para saber exatamente como tudo se desenrola e termina.

Não é de hoje que os games oferecem diversas possibilidades de escolhas, cada uma com consequências próprias que levam a diferentes caminhos narrativos, dependendo de qual escolha que o jogador fez. Ao contrário do que ocorre nas mídias não interativas, como o cinema e as histórias em quadrinhos, por exemplo, que trazem histórias fechadas e não permitem que o espectador faça escolhas, os videogames possibilitam toda essa interatividade, o que faz toda a diferença na maneira como se acompanha uma mídia narrativa. Mas além da interatividade, há algo mais que faça com que os games sejam tão bons para contar histórias?

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Nos games, o jogador é o protagonista

Ele já não mais ocupa somente o papel de espectador, que vê todos os acontecimentos se desenrolando à sua frente sem poder interferir de qualquer forma. Ele sai da passividade e passa a ser um agente ativo no desenrolar da história. Se foi tomada uma decisão errada, como um caminho que levou o personagem à morte, é simples: basta não tomar o mesmo caminho novamente. É melhor buscar novas possibilidades.

Ou seja, o jogador é parte da história

Tanto que ele pode escolher como será o personagem do jogo. Das características físicas à personalidade do protagonista. Até mesmo a maneira como ele se relaciona com os coadjuvantes e antagonistas faz a diferença. Os demais personagens podem agir de diferentes maneiras, conforme a interação com o personagem principal. Assim, o jogador estabelece uma conexão emocional com os personagens, e são essas emoções que impulsionam a história adiante e fazem com que os jogadores queiram continuar a jogar para ver o que acontece com os personagens com quem ele está emocionalmente conectado. Cada jogo é um jogo diferente, próprio, único. Se você for ao cinema dez vezes para ver o mesmo filme, verá sempre a mesma história, sem alterações. Percebe a enorme diferença?

E há também a tecnologia, em constante avanço e sempre trazendo novas possibilidades, tanto inovações narrativas em videogames quanto de jogabilidade e interatividade. Imagine, por exemplo, o que a realidade virtual não pode proporcionar em termos de história, interatividade e imersão aos jogos? As possibilidades são muitas e precisam ser exploradas por roteiristas criativos e que saibam explorar esses novos recursos.

Referência: How Video Games Have Become The Perfect Storytelling Medium. Techtimes, 14 de setembro de 2015.


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