E-sports na Grade Curricular

E-sports na Grade Curricular

Já pensou passar a aula inteira jogando no celular e ainda ser parabenizado por isso? Para as gerações passadas, isso parece enredo de filme de sessão da tarde. Porém, para as muitos jovens hoje, os e-sports já fazem parte da rotina de aprendizado. São vários centros no país atualmente, formando futuros gamers, para competições internacionais com prêmios milionários. Você pode acompanhar muitas destas competições na in2bet

Entenda porque escolas, pais e pedagogos debatem seriamente a possibilidade de incluir jogos eletrônicos na grade curricular escolar.

No Controle do Aprendizado

A inclusão dos e-sports no currículo escolar já foi proposta Câmara Federal, com o argumento de ser um nicho em rápida expansão. Além disso, os prêmios oferecidos pelos torneios de jogos como CS:GO ou League of Legends e muitos outros, sobe a cada ano. O torneio internacional de Dota 2 (The International) já chegou a oferecer USD 40 milhões em uma única edição. 

Recentemente, os e-sports foram incluídos na BNCC (Base Nacional Comum de Currículos), como uma opção dentro das aulas de Educação Física. O Centro Educacional Rosa Chamma, uma escola particular do Rio de Janeiro, é a pioneira em oferecer a nova matéria eletiva, que está disponível para alunos desde o 6º ano até o final do Ensino Médio. Nesta escola, os alunos podem praticar estes jogos por dois tempos semanais. 

Jogo Duro

Apesar dos enormes prêmios e das tendências de alta do setor, os e-sports ainda enfrentam bastante resistência, no contexto escolar. A ministra dos esportes, Ana Moser, já declarou que considera estes jogos eletrônicos como esportes de verdade e portanto, não receberia apoio do governo. 

Há também receios de que os e-sports possa aumentar o sedentarismo, além de atrapalhar os horários de estudo e descanso. Nada disso parece desmotivar os entusiastas do novo item curricular. 

Para Thiago Mansur, que leciona esta matéria no Centro Educacional Rosa Chamma, a prática destes jogos ajuda na educação cidadã. Além disso, a escola frisa que os alunos são alertados para dividir seu tempo entre aulas, deveres, atividades físicas e jogos. Se o nicho gamer está cada vez mais profissional, faz sentido a criação de cursos profissionalizantes.

Jogando Junto

Existem ainda diversos outros benefícios para além da inclusão cidadã e das perspectivas de mercado. Praticar esta modalidade de competição desde a escola, pode ajudar crianças e jovens a lidar melhor com emoções como frustração, impulsividade e inibição. No contexto da educação física, os torneios de e-sports são uma forma de reunir todos os alunos, independente de habilidades físicas.

Estes jogos são coletivos e quase sempre envolvem colaboração entre jogadores. Então, a prática também pode aprimorar a capacidade de comunicação dos alunos. É possível usar estes jogos ainda como ferramentas para estimular o crescimento do aluno. Por exemplo, para participar de disciplinas assim, o aluno deve ter um histórico exemplar de notas altas, poucas faltas e bom relacionamento com professores, funcionários e colegas. 

Manter uma equipe de e-sports pode ser também interessante para as instituições de ensino. Estes jogos podem servir de atrativos para novos alunos, além de revelar novos craques. Ou seja, além de atrair mais alunos, a escola ainda pode ganhar reconhecimento e investimentos por treinar gamers de alta performance. Esqueça o estereótipo do adolescente que não sai do porão: jogar e-sports pode ser saudável e construtivo de várias formas.


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