10 maneiras de medir o engajamento em apps
Por definição, o engajamento do usuário é exatamente o que o nome sugere. Para que apps mobile funcionem bem, os usuários devem entender sua principal proposta de valor para então continuar a utilizá-lo repetidamente, até que ele se torne parte essencial da vida deles
Acompanhar e medir o nível de engajamento te faz entender o quão bom seu produto é, mas nenhuma empresa define o engajamento da mesma maneira. Para apps mobile, games, produtos e serviços digitais essa medição se torna vital para a sua sobrevivência no mercado.
O Facebook mede o engajamento em termos de likes e compartilhamentos; um e-commerce pode medi-lo em termos de transações; uma empresa de jogos para smartphone pode olhar para o tempo que os usuários estão conectados e jogando. Não existe métrica melhor ou pior quando se fala em engajamento.
Existem algumas maneiras básicas de se analisar o assunto, conforme listamos a seguir:
Usuários ativos: esse é um bom número para te dar uma noção do crescimento do seu aplicativo, mas não é o suficiente para medir o engajamento sozinho. E claro, antes de mais nada você deve definir o que é um usuário ativo para o seu app.
Duração da sessão: é a medida do tempo entre a primeira e a última atividades que um usuário faz no seu app. Os desenvolvedores geralmente configuram um tempo de timeout para indicar o fim da sessão quando um usuário fica inativo por muito tempo. Você pode avaliar a melhoria de algumas funcionalidades de acordo com a variação que essa alteração provocou no tempo de sessão. Em combinação com a frequência diária de utilização – número de sessões que um usuário tem em um dia – os desenvolvedores conseguem identificar os “heavy users” que gastam mais tempo no app e analisar seus comportamentos para melhorar a experiência dos usuários menos engajados.
Intervalo entre sessões: indica o tempo entre duas sessões consecutivas. Isso te mostra o quão rapidamente (ou não) os usuários estão voltando para o seu aplicativo, assim como o quão dependente dele os usuários são. Entretanto, se atente à característica do seu app: aplicativos de redes sociais, por exemplo, têm como características sessões mais curtas e mais frequentes.
Tempo no app: uma combinação de duração e frequência de sessão, o tempo no app te mostra por quanto tempo os usuários estão no seu app diariamente, semanalmente ou mensalmente.
Ações de usuário por sessão: mede as principais ações dos usuários em cada sessão. Qual a parcela de novos usuários que completam essas ações? Quantas vezes elas acontecem entre o começo e o final da sessão? Foque nessas métricas para avaliar como esse número muda à medida que seu produto evolui e saiba se ele está evoluindo na direção certa.
Stickiness: quantos dias por semana um usuário faz alguma ação crítica no seu app? Essa métrica permite te dizer quais atividades estão trazendo o usuário de volta para o seu aplicativo, assim você saberá quais funcionalidades ou quais etapas do seu fluxo são essenciais para o engajamento.
Retenção: qual a porcentagem dos usuários que volta a utilizar seu aplicativo nos primeiros 7, 30, 60 ou 90 dias? Retenção e stickiness andam lado a lado e te ajudam a entender o quão viciado o usuário está no seu app, mas olhar apenas para esses números não será tão útil quanto analisá-lo em conjunto com outros. Ao analisar o comportamento desses com maior taxa de retenção e dos que não retornam, você pode fazer mudanças significativas para oferecer o que os usuários procuram mais rapidamente.
Conversão: a taxa de conversão descreve a porcentagem dos seus usuários que atingem um determinado objetivo (ou conjunto de objetivos). Ao definir uma sequência de eventos e um funil de conversão, com cálculo das taxas de conversão em cada etapa, você pode apontar exatamente qual delas está fazendo seu usuário abandonar o processo, por exemplo. Trabalhe essas etapas e você verá resultados significativos no engajamento dos usuários.
Churn: pode ser descrito como o oposto da retenção, ou seja, é a porcentagem de usuários que fecham o aplicativo e nunca mais voltam. Você pode trabalhar o churn analisando qual etapa do funil faz seus usuários não converterem e abandonarem o site. Além disso, vale a pena olhar para as características e os comportamentos dos grupos de cohort que retornam e aqueles que nunca mais voltam.
Lifetime value: no final das contas, a monetização é uma das principais métricas para a maioria dos apps. O lifetime value mede a receita acumulada de um cohort de usuários por toda sua vida ativa – as frequências mais comuns são 30, 60, 90 e 180 dias. O cálculo do LTV é mais comumente calculado com de toda a base de clientes, mas calcular essa métrica apenas para os usuários que utilizam o serviço pago pode ser muito útil também.
Cada uma dessas métricas requer investigação e muita análise, entretanto, como mencionado anteriormente, as marcas não devem medir todas elas nem somente uma delas. Quanto mais informações você tiver, mais certeza de qual o valor do seu app você terá.
Fonte: webpersonalization.com.br
Escrito por: Juliana Amorim
Cursos online com desconto e sugestões para aprender sobre: Marketing para promover jogos digitais
Nosso objetivo é ensinar, incentivar e aperfeiçoar a capacitação profissional através de metodologia inovadora baseada nas experiências e práticas de gestão reais utilizadas pelas empresas no Brasil e no mundo.
Pingback: O custo para desenvolver aplicativos para smartphones vale a pena?
Pingback: Como marcas, publishers e creators podem se beneficiar da tecnologia VR | Escola Brasileira de Games
Pingback: O custo para desenvolver aplicativos para smartphones vale a pena? | Escola Brasileira de Games