Com empresas de diferentes setores, mercado dos e-sports ultrapassa fronteiras
Esqueça a época em que as competições e os times de e-sports eram financiados pelos próprios jogadores ou por empresas do ramo
Os e-sports cresceram a tal ponto que personalidades, empresas e jogadores de áreas totalmente diferentes tomaram conta de parte do mercado e investem pesado cada vez mais em busca de ótimos negócios.
E não são empresários de um determinado segmento. Investidores de diversos ramos estão procurando times e jogadores para patrocinar e formando sociedades — principalmente no Counter Strike (CS) e League of Legends (LoL), que são jogos que atraem muita audiência.
Entre os esportistas — Nos últimos três anos, muitos jogadores em atividade e outros já aposentados de diferentes esportes colocaram fortunas nos esportes eletrônicos como forma de investimento. Recentemente, por exemplo, Zlatan Ibrahimovic, ex-atacante do Manchester United, se juntou a dois empresários para investir US$ 1,3 milhão na startup Challengermode, que provém estrutura para jogadores profissionais atuarem em competições de Counter-Strike: Global Offensive e League of Legends.
“Acredito que é uma tendência para ficar. Mais jogadores da Premier League estão de olho em bons investimentos, pensando na carreira para o futuro e não só no agora. E os esportes eletrônicos fazem parte disso”, afirma o excêntrico atacante.
Além de Ibrahimovic, algumas personalidades dos esportes americanos já entraram nos esportes americanos com tudo. Ex-ala da NBA com o Los Angeles Lakers, Rick Fox é dono de um time de League of Legends, a Echo Fox, e no começo do ano abriu uma empresa de esportes eletrônicos chamada Vision Venture Partners.
Ainda no ramo dos ex-atletas, Alex Rodríguez (beisebol) e Shaquille O’Neal (basquete) também já colocaram dinheiro em equipes que disputam competições nos esportes eletrônicos. “Os esportes eletrônicos estão crescendo muito rápido, e agora é a hora de investir para ter retorno no futuro. Quem faz isso nessa hora é esperto”, afirmou uma vez O’Neal.
Empresários diversos
No Brasil, empresários não estão deixando a oportunidade passar. A Go4it, empresa administrada por Marc Lemann, filho do homem mais rico do Brasil, anunciou em abril a parceria com a empresa Cursor eSports, que administra equipes e jogadores dos esportes eletrônicos.
“Os e-sports ganharam o mundo numa velocidade sem precedentes. A profissionalização é constatada na mesma combinação das modalidades esportivas mais populares do mundo: desenvolvedores de ponta, grandes equipes, ídolos, campeonatos organizados, premiações milionárias e transmissões ao vivo em larga escala pela TV e web”, afirma Cesar Villares, um dos parceiros de Lemann na Go4it.
Outras empresas de outros ramos também já fizeram suas parceiras com e-sports. É o caso da PokerStars, por exemplo, que no ano passado se juntou a alguns times tradicionais do Brasil para uma parceria nas redes sociais.
Já empresários bilionários do mundo dos negócios, como Mark Cuban, Wang Jianlin (um dos homens mais ricos da China) e Jeff Bezos (dono da Amazon) também começaram a investir nos e-sports.
Franquias investindo
Parcerias entre times de vários esportes estão acontecendo cada vez mais para adquirir e criar equipes para os esportes eletrônicos. Em setembro do ano passado, Philadelphia 76ers e Miami Heat, franquias da NBA, comparam o Time Apex e Time Dignitas, respectivamente. Outras equipes do melhor basquete do mundo, como Milwaukee Bucks e Houston Rockets, também estão envolvidas com o mercado.
O Flamengo, no Brasil, é o mais novo a chegar com tudo nesse ramo. A equipe anunciou sua entrada nos esportes eletrônicos nesta semana com a criação de um time no LoL. “O Flamengo está saindo na frente no mercado brasileiro e, possivelmente vai provocar um movimento dos demais clubes. Nossa ambição é tornar o Flamengo em referência mundial em eSports”, afirma Daniel Orlean, vice-presidente de marketing da equipe.
Equipes europeias como Paris Saint-Germain (França), Ajax (Holanda), Schalke 04 (Alemanha), Sporting Lisboa (Portugal) e Manchester City (Inglaterra) têm equipes que representam seus respectivos escudos.
“É uma tendência que vai crescer com o tempo. Acho que no futuro a maioria dos torcedores de futebol terão uma equipe de e-sports para vibrar também”, relata Jânio Moura, diretor de marketing de e-sports.
Em um mercado que já ultrapassa os US$ 500 milhões, é bom se acostumar com empresários, times e jogadores colocando muita grana no mercado dos esportes eletrônicos. E isso só ajuda a alavancar mais o setor dos videogames.
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